Por intermédio da Academia de Cordel do Vale do Paraíba (ACVPB), diversos poetas cordelistas e xilogravuristas estarão prestando solidariedade ao compositor, músico e ativista cultural Pedro Osmar no show beneficente que ocorre neste sábado, 09, a partir das 20 horas, no Teatro de Arena do Espaço Cultural, em João Pessoa.
“Estaremos presentes com uma banca repleta de folhetos e xilos que serão vendidos e revertidos para o tratamento de saúde de Pedro”, informa o jornalista Dalmo Oliveira, que foi designado pela diretoria da ACVPB para organizar e arrecadar as publicações e as artes. Josafá de Orós e Leonardo Leal cederam obras e os cordelistas Fábio Mozart, Merlanio Maia, Ranyeri Abrantes, Ana Venâncio, Bento Jr., Tiago Alves, Marconi Araújo, Claudete Gomes, Arnaldo Leite, Edson Gomes, Matheus Ferreira, Robson Jampa, Sander Lee e outros devem disponibilizar folhetos de suas autorias para a venda em prol da causa.
O show solidário coletivo “Eu Canto Música de Amor” vai reunir artistas locais companheiros e companheiras de Osmar, como Adeildo Vieira, Chico Limeira, Dida Vieira, Escurinho, Fuba, Gláucia Lima, Coral Voz Ativa, Jorge Negão, Naldinho Freire, Sandra Belê, Sílvia Patriota, Paulo Ró, entre outros.
O criador do grupo/movimento cultural Jaguaribe Carne possui também uma atividade profícua como poeta e artista plástico. Nascido em João Pessoa em 29 de junho de 1954, ele é conhecido por sua abordagem experimental e inovadora numa música que mistura elementos da cultura popular nordestina, atos de uma certa “guerrilha cultural”, experimentações e inovações estéticas, geralmente consideradas “fora da curva” em relação às produções artísticas convencionais.
Desde a década de 1970, Pedro Osmar tem sido uma figura de referência na cena artística paraibana, colaborando com artistas como Cátia de França, Zé Ramalho, Chico César, Elba Ramalho e Lenine. Sua discografia inclui trabalhos como “Jaguaribe Carne Instrumental”, “Signagem”, “Viola Caipira” e “Piano Confeitado”.
Pedro tem contribuições ainda no campo da arte-educação, onde também desafia as convenções, construindo uma arte livre de amarras.
*Texto produzido com I,A: conversa com o Copilot, 08/11/2024