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Arte e cultura popular, nos cantos do Brasil

por Alex Baseia*

Colorau Vagante Alessandro e Madame Satã

Apesar de vivermos uma época em que a cultura e arte são enlatadas e transformadas em produtos rentáveis para empresários e indústrias, a arte e a cultura popular insiste em existir e persiste de forma valente e incansável, Mantidas por nossa gente guerreira, que com muito esforço e dedicação mantém nossas tradições vivas nos cantos do Brasil.

Muito se enxerga em São paulo seus arranha céus, suas disparidades, uma cidade de empreendimentos financeiros e muito trabalho. Mas nos cantos da cidade, muitas vezes passando despercebidos de forma quase invisível estão trabalhos culturais de raízes populares, que nos trazem sua arte artesã e uma cultura ancestral libertadora.

Encontramos no extremo leste da cidade de São Paulo ( em Itaquaquecetuba) o Ateliê Som Da Terra, que desenvolve trabalhos artesanais e a capoeira angola, voltados para a comunidade. Conversamos com Valdeir Calado ( Colorau como é conhecido na comunidade) Artesão e capoeirista, de longa data de luta, tendo uma grande trajetória nos meios libertários, esse guerreiro incansável nos dá sinais de muita luta e arte popular “ O Ateliê som da terra nasce no convívio natural com a comunidade com a iniciativa de propor convívio nas mais variadas expressões da nossa cultura remanescente, indígena e afrodescendente, tornar visível e acessível culturas que ao longo do tempo vem sendo escamoteada e desassociada dos nossos bens coletivos.

Proporcionar entretenimento e cultura como fonte de referência social e de organização autônoma e coletiva, oferecemos vivência de capoeira angola , desenvolvimentos das várias técnicas artesanais e confecções de instrumentos de percussão” de longa data também na capoeira angola Colorau procura tornar o mais acessível possível essa cultura de raízes indígenas e afro brasileira para o convívio da comunidade das extremas periferias de São paulo “ Capueira é o termo que dá nome a luta a princípio, depois com a reforma gramatical eles mudam para capoeira, palavra tupi guarani, que significa mata ou mato, esse que usamos para a preservação da memória e na busca pela ancestralidade” E ainda continuando “ Oferecemos vivências de capueira aos domingos no parque ecológico Chico Mendes em parceria com o coletivo Vivacidade, as vivências são gratuitas para toda comunidade, trabalhamos de forma lúdica e criativa” como podemos observar em muitos cantos de nosso país a cultura popular respira e da demonstração de muita persistência, socializando saberes e germinado a arte popular por todos os lados.

]Para maiores contatos: (11) 98102-9912.

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Dalmo Oliveira

Dalmo Oliveira é jornalista profissional desde 1991. Foi repórter em O Norte e no jornal A União. É apresentador do radiofônico ALÔ COMUNIDADE, na Rádio Tabajara AM. É também assessor de Comunicação e servidor público desde 1994.

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